segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Aprenda a conter o choro e a liberar o seu lado feliz


Chega de competir tanto!
 Chega!
 Deixe a vida fluir normalmente!
Simplesmente viva, sinta e ame!

Deixe explodir sua alegria! Traga pra fora a sua doçura!
 Aprenda a conter o choro e a liberar o seu lado feliz.
 Dê mais gargalhadas!
 Não esconda tanto os seus medos e nem se deixe parecer tão invencível.

Chega de tentar controlar tanto... Seja transparente, principalmente, com você mesmo!
Ser transparente é, simplesmente, ser sincero, viu?
Mas, talvez, ser transparente seja mais do que isso:
é ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar o que vai dentro do seu coração...

Ser transparente é deixar cair as máscaras.
 As mesmas máscaras que talvez a vida te impôs nesses anos todos!
Ser transparente é permitir que a sua doçura venha pra fora, que se aflore, que se transborde.

Por que será que a maioria das pessoas decide não correr riscos?
 Quando não se corre risco, fica a dureza da razão!
 Pare de preferir o nó na garganta do que as lágrimas que brotam da sua alma, tá?
Pra que manter a imagem que te dá a falsa sensação de proteção e de força?

Perceba logo que é um bem precioso compartilhar!
Dê essa oportunidade a você e a chance para o outro de saber o que vai no fundo do seu coração!
 Aposto que você tem uma saudade desesperada de você mesmo, daquilo que pulsa e grita dentro do seu peito,
mas que não está tendo coragem de mostrar....

Vamos, solte-se!
 Liberte-se!
 Viva!
 Você sabe que não tem nada de fraco, nada de bobo, nada de menos que o outro, nada de frágil em se mostrar.
 Abra as portas do seu coração!

Bom Dia! Bom divertimento! Boa semana! Seja feliz!

"A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou,
mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego de tanto rir, de êxtase, de felicidade"

Mensagem de Luis Carlos Mazzini




  

sábado, 13 de novembro de 2010

Amigos virtuais não têm idade...


  De repente percebo com encantamento que amigos virtuais não têm idade. Eles têm essa forma bonita de se aconchegar no nosso colo, de se eternizar de maneira indefinida e a gente não sabe adivinhar se são crianças ou experientes da vida.
Há nas suas palavras um perfume de mistério, eles brincam, falam sério e quantas primaveras viveram torna-se tão insignificante que a gente nem pensa mais. Abraçamos a imagem sem ver o rosto, bebemos as palavras sem nos questionar.
O que é a idade? Na net isso não tem a mínima importância. Amigos de vinte, trinta, quarenta... oitenta anos!... Todos tão iguais, todos tão especiais. Amamos o que lemos, o que recebemos, aquilo que se adentra e se apega à nossa alma e não pensamos se os olhos são castanhos ou azuis, se o cabelo é loiro ou preto, curto ou comprido, se a pele é negra, branca ou morena.
Há nessa rede muito mais calor humano, muito mais igualdade, menos preconceitos, mais amor do que em qualquer outra sociedade. Aprendemos a amar as pessoas simplesmente pelo que são e pelas alegrias que trazem ao nosso coração.
Ai!... Que alegria essa evidência divina! Somos elos dourados, somos seres abençoados, pétalas de uma mesma flor, somos lindos versos entrelaçados!...
 
Letícia Thompson
 
Ah!!! Esse texto gostaria de tê-lo escrito, então, faço dele as minhas palavras!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Solidão



A solidão nos faz bem na maioria das vezes. No entanto, envereda-nos por caminhos indesejáveis. Sempre li que estar sozinho é bom, é necessário, enriquece-nos a alma, faz-nos conhecer melhor a nós mesmos, principalmente, quando acompanhada de momentos de meditação.

A solidão, porém, deixa-nos frágeis, sensíveis e, por mais que queiramos ser fortes, a fraqueza nos acompanha em momentos de angústia. Nas muitas oportunidades em que me senti só, pude notar que não nasci para viver sozinha, não no sentido matrimonial, mas no da fraternidade, companheirismo, familiar, da amizade. Conversar, dialogar, trocar ideias, estar ao lado de alguém, mesmo em silêncio, é não estar só.

A TV facilitou muito a vida dos solitários. No início dos anos 60, veio para nossa casa e todos ficamos muito encantados com as imagens miraculosas que chegavam naquela pequena janela que dava para o mundo. Faz companhia para os idosos, doentes, acamados, que moram sozinhos aprisionados em seus apartamentos ou mesmo em suas casas...o simples apertar um botão já os deixa antenados com o que acontece com o mundo inteiro e a voz que sai da telinha é uma companhia. 

A internet é, também, outra arma muito poderosa para os que se sentem sós. Aos que sabem usá-la, é uma maravilha, pois, descobre-se o mundo no computador sem precisar sair de casa, mas, perigosa para aqueles que vêm nela sua tábua de salvação, especificamente, quando se fala em sites de relacionamneto. É comum ficar sabendo pelos jornais, revistas ou mesmo pela TV que jovens casais se conheceram nesses sites e está cada vez mais comum em nossos dias tal prática que facilitou demais a vida de pessoas que buscam um parceiro(a)  a qualquer preço.

Acho tudo isso muito perigoso. Existem pessoas que não conhecem uma boa conversa, um bom papo. Querem a todo custo que a 'web cam' seja aberta, em caso de skype, msn e outras redes sociais. Se não a tiver, o papo, automaticamente, é interrompido. E onde fica a conversa? A fuga da solidão para aqueles que querem apenas uma palavrinha de amizade? Naturalemente não é ali que se vai encontrar companhia. É complicado, de extremo mal gosto e grosseiros atos dessa natureza. Definitivamente, em minha opinião, a internet não é o melhor lugar para se fazer amigos, com raríssimas exceções.

Quanto à solidão, não há como fugir. É fácil se encontrar com ela e difícil se sair dela, com todas as propostas de ensaios relacionados a viagens, (des)encontros, leituras, terapias alternativas, participação em grupos. Essas atitudes amenizam a dor dos solitários, mas fazendo-nos a ronda diária estará a solidão.

O melhor é dar-lhe uma 'banana' e sair rodando meio literalmente a baiana...pode ser que, assim, a gente sacuda a própria vida, dê um mergulho nas profundezas do silêncio natural, coloque um Pink Floyd ou outro roqueiro dos bons para ouvir e faça como Bethoven, ouça o som do silêncio, que faz bem pra alma e repercute no batuque do coração, avisando-nos que há vida do outro lado da solidão.