quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Pinte as cores da alegria...



"Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos

e os outros cismam em querer borrar as cores.


Não tenho culpa se meu sorriso é de verdade e acontece por motivos bobos, mas bem especiais.


Não tenho culpa se meus passos são firmes.


Não sou perfeita...


Eu tropeço e caio de vez em quando, aliás,
eu caio muito, mas sempre me levanto.


Meus olhos... Têm brilhado bem diferente ultimamente.


E brilham diferente a cada dia...


E no meu mundo mais lindo e completo
não consigo entender a existência de algumas pessoas.


Mas o mundo aqui não é dos mais justos mesmo...


Compreendo.


Mas mesmo assim, eu tenho bastante lápis de cor...


Empresto pra quem quiser pintar a vida.


Mas por favor... Não borrem a minha".


P.S. Recebi esse texto por email e o achei muito bom, por isso eu o posto aqui!








domingo, 7 de fevereiro de 2010

A volta

Voltar de onde quer que seja é gratificante. É quando se nota, de verdade, o quanto se descansou. Nessa hora, especificamente, o agradecimento à vida pelas distrações, pelos caminhos 'por antes nunca dantes navegados', pelos rostos que foram conhecidos e de forma repentina sumiram no embalo da noite escura ou das maratonas da vida, pela quebra das ondas na pedra, pela beleza do mar.

Voltar é bom, porque o caminho que se percorreu foi proporcional ao que não se percorreu, ou seja, nunca se faz tudo que se gostaria, nunca é o suficiente para nada, em tudo falta um pouco.

Voltar é a alegria de reencontar a casa materna, a cama alinhada com lençoes perfumados, o quintal recheado de folhas de mangueira esparramadas pelo chão duro de uma terra em que não chove há tempos! É perceber a gata miando conhecendo a voz de sua dona!

Voltar é reencontar a família canina alvoroçada, feliz, latindo, pulando, fazendo cócegas na perna da gente.

Voltar é enfrentar a batalha diária em que se trava uma luta com um ou mais leões por dia e sair recompensanda ao cair da noite pelo que se fez e pela vitória interior contra as ciladas do inimigo.

Voltar é encontrar-se consigo mesma e chegar à conclusão de que  a vida fora de casa é boa, mas nada como a casa da gente para dizer: é minha! Fincar o pé debaixo do chuveiro e deixar cair a água amiga e benfazeja de todas as horas.

Voltar é perceber a alma lavada e o corpo cansado da rotina que ficou para trás, ao partir e bendizer a graça da saúde, da amizade, do amor e da generosidade.

Voltar é resgatar a natureza íntima que ri ao se lembrar dos prazeres de uma vida que em algum tempo se pensou que fosse nossa!