terça-feira, 21 de junho de 2016


Hoje eu quero muito!
Quero uma casa na praia e na montanha...
Quero fazer uma viagem sem data para voltar...
Quero comer goiabada com queijo sem depois sentir enxaqueca...
Quero aprender o domínio da paciência e da tolerância...
Quero uma conta bancária farta e rentável...
Quero chegar à liberdade irrestrita de ser quem sou.,.
Quero voltar a dirigir meu próprio carro...
Quero aprender a fazer versos poéticos...
Quero pensar menos e viver melhor...
Quero voltar a sonhar como nos tempos de outrora...
Quero um amor para a vida inteira...
Quero consertar meu som e ouvir discos de vinil...
Quero ter mais tempo para ler...
Quero saber dançar...
Quero saber usar melhor as palavras e ferir menos as pessoas...
Quero a ternura e a meiguice que me sumiram...
Quero um encontro perfeito com Deus...
Quero rever meus pais que já se foram...
Quero um gato felpudo de verdade...
Quero chorar menos e ser mais racional...
Quero ter uma vida leve e trigueira...
Quero um montão de outras tantas coisas, mas, por ora, quero agradecer...
Agradecer pela vida, pelo ar que respiro, pela comida que me sustenta, pelo Espírito que me ilumina e pelo Deus que me suporta....
Agradecer pela presença discreta de Maria, pelo afago invisível de minha solidão e pelos pecados que me acompanham no dia a dia...
Sinal de minha impermanência e da perenidade de minha existência!
São meus desejos num dia de aniversário qualquer....

quarta-feira, 8 de junho de 2016


Sobre os livros

Perguntaram-me o nome de quinze(15) autores que influenciaram minha vida.Não soube enumerá-los, porque li demais e foram muitos os que me marcaram. Quando criança, li os clássicos próprios à idade; na adolescência/juventude, aos 15 anos, a trilogia completa de *O tempo e o vento* de Érico Veríssimo e, um pouco depois, *Cem anos de solidão* de Gabriel Garcia Marques, o qual escreveu, também, *O amor nos tempos de cólera*, maravilhoso, por sinal; *O diário de Anne Frank me emocionou e me faz até hoje verter lágrimas. Pablo Neruda em *Confesso que vivi* me encantou. Mais tarde passei uma fase lendo biografias de homens que marcaram a história, tais como Adriano, Einstein, Lincoln, Marco Polo dentre outros e, ainda, li vários filósofos. Uma autora que me cativou foi Marguerite Yourcenar, com seu livro *Pássaros feridos*; os brasileiros li muito. *Grande Sertão Veredas* de Guimarães Rosa é uma narrativa poética  genial e *O encontro marcado* de Fernando Sabino é fabuloso, assim como são as crônicas de Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Cecília Meireles, Clarice Lispector (A hora da estrela), Artur da Távola e tantos outros. Drummond e Adélia Prado estão juntos em minha predileção e, porque dava aulas para alunos de ensino médio e universidades, estava sempre lendo obras clássicas. Atualmente tenho lido menos, à noite sinto sono e à tarde trabalho. A poesia sempre fez parte de mim, embora goste mais de escrever crônicas. A internet me faz ler sobre política e alguns trechos de escritores modernos, sobre os quais nada sei declarar, pois são novos e sem referências para mim.  Sobre espiritualidade e fé tenho minhas preferências e a Bíblia está em minha cabeceira. A minha experiencia em leitura é vasta, há estilos para todos os gostos e Mia Couto tem chamado minha atenção com seus textos poéticos simples e sensíveis. A leitura da vida e das pessoas também me fascina e aprendo a cada dia mais e mais. É meu exercício diário, porque a convivência é, antes de tudo, uma primeira leitura do ser humano.