sexta-feira, 1 de janeiro de 2016




Na primeira noite desse ano novo ano de 2016 não faria outra coisa a não ser procurar algo de bom a fazer. E uma das que mais me dá prazer é assistir a um bom filme..sou cinéfila! Tenho os canais de TV a cabo, Sky mas é no Netflix que encontrei, por enquanto, meu passatempo predileto, sem deixar de lado, uma boa leitura, é claro! Numa cidade pequena não há muito o que fazer, penso, também, que uma cidade grande acaba se tornando igualmente menor pelas suas igualáveis limitações. Todos nós postamos em nossas redes sociais, nesse fim de 2015, palavras de otimismo, amor, esperança, solidariedade, amor ao próximo. Sei que, por detrás de todo esse aparato, o que desejamos mais é nos relacionar bem com as pessoas, ter um contato mais de perto com elas, no entanto, por causa dessas mesmas redes sociais estamos nos distanciando cada vez mais. Eu, pessoalmente, preferia uma palavra oral ou um contato face a face a uma aproximação fugidia como é nos dias atuais sem convivência e afeto sem crédito de confiança. O computador, notes, celulares, tabletes invadiram nossa privacidade sem a menor cerimônia e acredito que, em um futuro não muito distante, talvez, percamos a capacidade de falar e ouvir. Essa deixamos de fazê-lo faz tempo! Não escutamos nosso próprio coração que clama por mais paz, silêncio, crença, desejos simples de um ser comum cuja vida é essencial, mas a busca é imprescindível para dar sentido à existência. Creio ser urgente uma mudança em hábitos arraigados como os de teclar e dar vazão a nossos sentimentos e falas e audições sem medo/receio de ser incomodativos e/ou inconvenientes. A propósito, o filme a que assisti foi *O corajoso coração de Irena Sandler*, ganhadora do prêmio Nobel em 2008, se não me engano. Salvou crianças do holocausto na época da guerra. E o que nós devemos fazer para salvar a nós mesmos dessa inércia em que nos propusemos ficar por uma bela acomodação? Essa é uma reflexão que faço sempre e estou me propondo a sair dela para tentar uma aventura mais digna de ser vivida!,

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